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Diamond Head:Am i Evil?

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Linkin Park:Eu cantei sobre o que eu quiser...


Fonte:Whiplash Edição:Gabriel Cruz,Edição Final:Gabriel Cruz



O vocalista do LINKIN PARK, Chester Bennington concedeu uma entrevista ao site Metalquimia na qual falou sobre seus problemas pessoais, o LINKIN PARK, seu novo projeto DEAD BY SUNRISE e como os três estão relacionados. Abaixo podem ser conferidos alguns trechos da conversa.
O conceito por trás do DEAD BY SUNRISE certamente parece ser um empreendimento totalmente incomparável ao seu trabalho passado. Algumas das canções eram originalmente destinadas ao Linkin Park? Ou sua intenção sempre foi criar um projeto solo separado?
Bennington: “A idéia original era que elas fossem músicas do Linkin Park. Originalmente, quando eu comecei a escrever, haviam diferenças óbvias. Elas estavam um pouco grunges demais. Eles possuíam um pouco de ‘guitarras acústicas’ demais.
Eles foram muito legais, mas eles diziam, ‘Eu não sei onde poderíamos usar sem mudar as músicas.’ E eu disse, ‘Tudo bem. Entendo perfeitamente e você está certo. Este material é muito parecido com isso - mas é isso que eu gosto sobre ele.’ Então se tivesse por vota de 20 ou 30 músicas que eu queria fazer os caras diriam ‘Ah, tudo bem.’ Teria sido assim: ‘Tudo bem. Vamos em frente.’
Todos falaram, ‘Esta é uma ótima música. Só não sei o que podemos fazer com ela. Talvez você devesse vender para alguém?’ E eu disse, ‘Ótima idéia. Vou vendê-la pra mim mesmo! Uma vez tive uma conversa sobre algumas músicas e eu disse ‘Eu não acho que devemos continuar com essas conversas, porque essas músicas têm aquelas coisas que as outras duas tinham.’ Simplesmente cresceu em uma compilação deste tipo de música. Agora sei como escrever para o DEAD BY SUNRISE e como escrever para o Linkin Park.”
Há quase que como uma vibração punk no single “Crawl Back In.” Quando você compara uma música com qualquer uma do Linkin Park, pode-se imaginar que houve uma abordagem muito diferente na composição?
Bennington: “Acho que há algumas coisas que são diferentes na forma como conduzo as canções com o DEAD BY SUNRISE, em oposição ao que eu faço com o Linkin Park. Meu papel no Linkin Park é entrar depois que a música é escrita e começar a cantarolar melodias até eu encontrar algo perfeito. Com o DEAD BY SUNRISE, eu posso escutar qualquer coisa na minha cabeça e sentar e tocar no violão. Se eu gostar, eu a aproveito. Se é uma música muito suave, então eu a trago pra dentro. Eu não me importo se é folclórica ou melosa.
Por exemplo, quando escrevi “Crawl Back In” eu ouvi aquilo na minha cabeça. Eu pensei “Isso é legal’. Então eu sentei e a escrevi. Eu juntei as partes e a aproveitei, e começamos a trabalhar nela. Eu simplesmente pensei, ‘Eu gosto disso, gosto de como soa. É legal.’ Se você escuta “Too Late” e “Crawl Back In’, Elas são completamente diferentes. Elas são tão diferentes em tantos aspectos que nem parecem que fazem parte do mesmo álbum. É meio louco. E se eu gosto, eu vou escrever. É basicamente assim que eu trabalho. Não me importo se uma música é death metal e a próxima é uma balada pop.”
Você trata abundantemente de assuntos pessoais nas letras do DEAD BY SUNRISE, incluindo o seu divórcio e problemas com álcool. Foi difícil falar sobre esses assuntos, e houve alguma música que foi particularmente difícil de escrever?
Bennington: “Acho que passar por isso foi difícil, mas eu sou muito bom em escrever sobre essas coisas. Uma vez eu cantei sobre ter sido abusado quando criança, e várias portas se abriram para mim.
Agora eu posso escrever sobre o que eu quiser. Ninguém sabia sobre isso até aquele dia. Meus pais falaram ‘O quê?’ e eu conclui que ‘Certo, se eu posso escrever sobre isso, posso escrever sobre o que eu quiser’.
Eu diria que eu não estava escrevendo músicas sobre os meus problemas particulares, enquanto eu estava passando por eles durante este álbum. Eu estava escrevendo sobre se apaixonar, e eu estava meio que dando voltas em torno deste assunto.
Depois que passei por tudo isso, foi quando comecei a escrever de uma forma mais clara e muito a frente do que eu passei. ‘Crawl Back In’ fala sobre surtos e quão difícil é isso. “Condemned” é sobre um caso amoroso no qual você se sente um merda. Era muito estranho para mim, porque essas idéias simplesmente começaram a chegar.
Não tento mudar muito as coisas em minhas músicas. Se vem até mim, então vem a mim. Se não, eu espero alguns dias. Depois disso, eu deixo pra lá. Não vale a pena.”

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